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Porto de Roterdã a caminho do Brasil

IstoÉ Dinheiro: O maior cartão-postal da economia da Holanda é, sem dúvida, o Porto de Roterdã. É por lá que entram e saem 78% da riqueza do país e 11% de tudo que é consumido na chamada Zona do Euro. O complexo portuário holandês, inaugurado no ano de 1250, é o principal centro de movimentação de cargas da Europa, com 64 quilômetros de cais, 40 quilômetros de extensão e 12,4 mil hectares de área total. Os números falam por si, mas não contam tudo. A mais recente novidade envolvendo esse colosso portuário é que Roterdã está a caminho do Brasil.

Porto de Roterdã | Foto: Divulgação
A empresa, controlada pela Prefeitura de Roterdã e pelo governo da Holanda, participará da construção do maior terminal marítimo do País, o Porto Central de Presidente Kennedy que será erguido no Espírito Santo, com investimentos estimados em R$ 5 bilhões. As obras devem começar em janeiro. Os primeiros embarques estão previstos para 2017. O Porto de Roterdã, com participação de 30% no empreendimento, terá como sócia a brasileira TPK Logística, que tem 60% de seu capital nas mãos da concreteira Polimix, uma das maiores do mercado nacional.

Dos R$ 5 bilhões necessários para a obra do porto capixaba, 70% deveram ser emprestados de bancos europeus e brasileiros, entre eles o BNDES. O presidente do Porto Central, José Maria Novaes, em entrevista ao jornal Valor, afirmou que a documentação será entregue ao BNDES logo após a emissão da licença do Ibama, dentro de 30 dias. O Porto de Roterdã não será o único gigante global a atracar no litoral brasileiro. A japonesa Mitsubishi, conhecida no País por seus carros e produtos eletrônicos, pretende ter sua marca associada às operações na área da infraestrutura, especialmente na concessão de portos. Créditos e mais em  IstoÉ Dinheiro.